terça-feira, 15 de julho de 2008

Edvaldo Nogueira dá início à campanha com carreata

Candidato à reeleição, o prefeito de Aracaju (SE), Edvaldo Nogueira (PCdoB), realizou, neste domingo (13), a carreata que abriu sua campanha eleitoral। Da colina de Santo Antônio – região norte da cidade – aproximadamente 1.500 carros desfilaram por ruas e avenidas de bairros da região Norte. No primeiro dia de campanha, o entusiasmo da população mostrou a aprovação da administração do comunista e a força da candidatura de Edvaldo na capital sergipana.

Na concentração da carreata, representantes de todos os partidos que integram a coligação de apoio a Edvaldo Nogueira compareceram e participaram da carreata. Estavam lá o governador Marcelo Déda (PT), José Eduardo Dutra (PT), Ulices Andrade (PDT), Jackson Barreto (PMDB), Mirian Ribeiro (PSDB), Albano Franco (PSDB), Antônio Carlos Valadares (PSB), João Fontes (PPS), vários deputados estaduais, vereadores e candidatos de todos os partidos.

“Foi uma grande festa”, disse o coordenador de marketing da campanha, Carlos Cauê, que considerou a partida inicial para campanha como “excelente”, pela receptividade que teve da população, por onde os veículos com bandeiras e adesivos passavam: “muita gente pediu material de campanha”, disse.

Discurso

No discurso de encerramento da carreata, na praça Ulisses Guimarães, no bairro Santos Dumont, o prefeito Edvaldo Nogueira agradeceu a participação de todos e reafirmou o compromisso de manter o trabalho que vem desenvolvendo a frente da Prefeitura, lembrando que “essa é a consolidação do projeto de mudanças, que teve início em 2002”।

O governador Marcelo Déda, durante parte do percurso, reafirmou o seu compromisso em continuar ao lado de Edvaldo Nogueira nesta caminhada। De acordo com o governador, para que as mudanças continuem e a cidade avance na melhoria de vida da população, é fundamental que Edvaldo continue à frente da Prefeitura de Aracaju. Déda também reafirmou que à reeleição do comunista tem o apoio do presidente Lula.

Segundo o governador, “Lula ajuda Déda e Déda ajuda Edvaldo”. Acrescentou que “Aracaju não pode retroceder. Tem que dar continuidade ao trabalho que vem sendo realizado na capital e nos demais municípios do Estado”.

Fonte: Portal Vermelho - http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=40316

sábado, 12 de julho de 2008

Prova de amor

Estas, prezados leitores, deve ser uma das eleições municipais mais tranqüilas de todos os tempos. Transcorridos pouco mais de um ano e meio da administração Edvaldo Nogueira (PCDB), Aracaju continua seguindo o progresso e a mão do atual governador Marcelo Deda. Não é a toa que o slogan da campanha de Nogueira é ‘Aracaju Avança’.

Por outro lado, o bloco de oposição, comandado pelo ex-governador João Alves Filho (DEM), demonstrou total falta de preparo, ou, até mesmo, desprestígio na eleição para prefeito de Aracaju. O lançamento da campanha de Mendonça Prado para prefeito e Pedrinho Valadares como vice, foi a maior declaração de amor que João Alves podia fazer para o grupo da situação.

Outro opositor é o senador Almeida Lima (PMDB) que não sabe para que veio. Almeida Lima é motivo de chacota para todos os sergipanos. No senado Federal ele comete diversas gaffis. A última e, pela qual ficou conhecido em todo país, o senador Almeida Lima defendeu o então presidente do senado Renan Calheiros, de todas as falcatruas e desmando.

Será que uma pessoa desequilibrada e que joga o próprio nome na lama somente para ter o controle do partido em Aracaju, tudo isso de olho nas eleições municipais deste ano vai ter a responsabilidade de comandar um município como Aracaju? Esta resposta vocês terão que dar em outubro, no dia do vamos ver.

Agora é só fazer as apostas e colocar as fichas no candidato que melhor representa seus ideais. Mais do que nunca precisamos acertar nosso voto. Será que podemos votar no avanço, na continuidade ou na zebra? Quem vai responder essa questão é você, caro eleitor, leitor!!!

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Manifesto à Nação



Em defesa do Jornalismo, da Sociedade e da Democracia no Brasil

A sociedade brasileira está ameaçada numa de suas mais expressivas conquistas: o direito à informação independente e plural, condição indispensável para a verdadeira democracia.

O Supremo Tribunal Federal (STF) está prestes a julgar o Recurso Extraordinário (RE) 511961 que, se aprovado, vai desregulamentar a profissão de jornalista, porque elimina um dos seus pilares: a obrigatoriedade do diploma em Curso Superior de Jornalismo para o seu exercício. Vai tornar possível que qualquer pessoa, mesmo a que não tenha concluído nem o ensino fundamental, exerça as atividades jornalísticas.

A exigência da formação superior é uma conquista histórica dos jornalistas e da sociedade, que modificou profundamente a qualidade do Jornalismo brasileiro.


Depois de 70 anos da regulamentação da profissão e mais de 40 anos de criação dos Cursos de Jornalismo, derrubar este requisito à prática profissional significará retrocesso a um tempo em que o acesso ao exercício do Jornalismo dependia de relações de apadrinhamentos e interesses outros que não o do real compromisso com a função social da mídia.

É direito da sociedade receber informação apurada por profissionais com formação teórica, técnica e ética, capacitados a exercer um jornalismo que efetivamente dê visibilidade pública aos fatos, debates, versões e opiniões contemporâneas. Os brasileiros merecem um jornalista que seja, de fato e de direito, profissional, que esteja em constante aperfeiçoamento e que assuma responsabilidades no cumprimento de seu papel social.

É falacioso o argumento de que a obrigatoriedade do diploma ameaça as liberdades de expressão e de imprensa, como apregoam os que tentam derrubá-la. A profissão regulamentada não é impedimento para que pessoas – especialistas, notáveis ou anônimos – se expressem por meio dos veículos de comunicação. O exercício profissional do Jornalismo é, na verdade, a garantia de que a diversidade de pensamento e opinião presentes na sociedade esteja também presente na mídia.

A manutenção da exigência de formação de nível superior específica para o exercício da profissão, portanto, representa um avanço no difícil equilíbrio entre interesses privados e o direito da sociedade à informação livre, plural e democrática.

Não apenas a categoria dos jornalistas, mas toda a Nação perderá se o poder de decidir quem pode ou não exercer a profissão no país ficar nas mãos destes interesses particulares. Os brasileiros e, neste momento específico, os Ministros do STF, não podem permitir que se volte a um período obscuro em que existiam donos absolutos e algozes das consciências dos jornalistas e, por conseqüência, de todos os cidadãos!

FENAJ – Federação Nacional dos Jornalistas
Sindicatos de Jornalistas de todo o Brasil

Envie mensagens aos Ministros do STF em defesa do Jornalismo brasileiro
Convidamos todos a participarem da luta em defesa do Jornalismo qualificado, responsável, democrático, voltado ao interesse público. O STF está prestes a julgar a necessidade de formação superior para o exercício da profissão de jornalista e precisamos convencer os 11 Ministros do Supremo de que a obrigatoriedade do diploma interessa não apenas à categoria, mas principalmente a toda a sociedade. Isto para que a regulamentação da profissão continue sendo um dos instrumentos de defesa deste Jornalismo cumpridor de sua função social.
Solicitamos que enviem e-mails aos Ministros do ST manifestando essa opinião. Também divulguem esta mensagem, repassando a suas listas e mailings.
Abaixo, apresentamos uma sugestão de texto a ser enviado e os nomes e endereços de todos os Ministros.
Entre nesta luta, ela é de todos nós.
Contamos com seu apoio,

Diretoria da FENAJ
Diretorias dos 31 Sindicatos de Jornalistas do país

Texto-sugestão

À Sua Excelência Sr(a)
.............
Ministro(a) do STF

A exigência do diploma de Curso Superior em Jornalismo para o exercício independente e ético da profissão de jornalista é uma conquista histórica não só desta corporação, mas de toda a população brasileira. A luta pela criação de Escolas de Jornalismo começou no início do século passado. O primeiro Curso foi implantado 40 anos atrás e a profissão, regulamentada há 70 anos, desde 1969 exige a formação superior na sua legislação. Este requisito representou um avanço para a imprensa do país ao democratizar o acesso à profissão, antes condicionado por relações pessoais e interesses outros que não o de atender o direito da sociedade de ser bem informada.
Setores sem compromisso com a construção de um jornalismo responsável e realmente cumpridor de sua função social vêm questionando este fundamental instrumento para a seriedade, democracia e liberdade na imprensa. Confio que o(a) Excelentíssimo Ministro(a) votará com este entendimento no (RE) 511961, em favor de uma categoria profissional com papel tão relevante e em defesa da sociedade brasileira.
O diploma em Jornalismo, bem ao contrário de ameaçar a liberdade de expressão, é uma das garantias que conferem à mídia brasileira qualidade e compromisso com a informação livre e plural .
Nome:
Profissão e/ou cargo em entidade:

E-mails
Ministro Gilmar Mendes - Presidente
mgilmar@stf.gov.br
Chefe de Gabinete: Isabel Cristina Ferreira de Carvalho
isabelc@stf.gob.br

Ministro Cezar Peluso - Vice-Presidente
macpeluso@stf.gov.br
Chefe de Gabinete : Carla Kindler Rosanova Sotto
mluciam@stf.gov.br
Ministro Celso de Mello
mcelso@stf.gov.br
Chefe de Gabinete: Miguel Ricardo de Oliveira Piazzi
piazzi@stf.gov.br

Ministro Marco Aurélio
mmarco@stf.gov.br
Chefe de Gabinete: Marcos Paulo Loures Meneses
marcosp@stf.gov.br

Ministra Ellen Gracie
ellengracie@stf.gov.br
Chefe de Gabinete: Ângelo Tabet
angelotabet@stf.gov.br

Ministro Carlos Britto
gabcarlosbritto@stf.gov.br
Chefe de Gabinete: Beatriz Ventura Teixeira Coimbra
beatriz@stf.gov.br

Ministro Joaquim Barbosa
mjbarbosa@stf.gov.br
Chefe de Gabinete: Marco Aurélio Lúcio
marco@stf.gov.br

Ministro Eros Grau
egrau@stf.gov.br
Chefe de Gabinete: Alexandra Mery Hansen Matsuo
alexandram@stf.gov.br

Ministro Ricardo Lewandowski
gabinete-lewandowski@stf.gov.br
Chefe de Gabinete: Patrícia Maria Landi da Silva Bastos: patriciaml@stf.gov.br

Ministra Cármen Lúcia
clarocha@stf.gov.br
Chefe de Gabinete: Eduardo Silva Toledo
eduardost@stf.gov.br

Ministro Menezes Direito
Chefe de Gabinete: Ana Maria Alvarenga Mamede Neves: gabmdireito@stf.gov.br