segunda-feira, 2 de agosto de 2010

MOTU - Famílias não comparecem ao cadastramento

Com o objetivo de garantir moradia digna aos integrantes do Movimento Organizado dos Trabalhadores Urbanos (MOTU), a Prefeitura de Aracaju resolveu cadastrar as 147 famílias que ocuparam o Flat Atalaia para inclui-las no Cadastro Único (CadÚnico) e encaminha-las a programas sociais. O cadastramento foi agendado para a manhã desta segunda-feira, dia 2 de agosto, em comum acordo com os lideres do grupo, mas as famílias não compareceram ao local combinado.

Para realizar o trabalho de coleta de dados, a Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc) mobilizou 15 profissionais e preparou uma estrutura especial para receber as famílias. O cadastramento deveria acontecer das 7 horas ao meio-dia no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Gonçalo Rollemberg Leite, antigo Centro Social Urbano (CSU), localizado na rua Alagoas, 2051, bairro José Conrado de Araújo.

A equipe responsável pelo cadastro aguardou a chegada do grupo durante toda a manhã, conforme havia sido acordado. "Nós estamos aqui desde as 7 horas e não veio ninguém. Das 147 famílias que esperávamos cadastrar, não cadastramos nenhuma. É uma pena!", lamentou uma das cadastradoras da Semasc, Adriana Santos.

De acordo com Maria Eugênia Santos, também cadastradora da Semasc, essa primeira etapa é fundamental para que as famílias possam receber futuramente uma casa própria ou mesmo o benefício do auxílio moradia. "Nosso papel é fazer a coleta de informações e documentos, inserindo cada família no nosso cadastro. Assim, elas terão prioridade nos programas habitacionais da PMA", explicou Maria Eugênia.

Benefícios

As 147 famílias esperadas para a realização do cadastramento reivindicam moradia. A PMA ofereceu aos manifestantes o cadastramento das famílias e o auxílio-habitação. O benefício seria concedido para aqueles que não possuem outro imóvel e têm em sua companhia filhos na condição de crianças ou adolescentes. Mas os manifestantes afirmaram que só aceitariam o auxílio se todos fossem beneficiados, apesar de haver, entre eles, 79 famílias com endereço fixo.

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