Jovens que pertencem a famílias em situação de vulnerabilidade social e que moram em Aracaju estão tendo mais uma oportunidade de integração social. A ação corresponde a um serviço socioeducativo de proteção social básica vinculado aos Centros de Referência e Assistência Social (CRAS).
Em Aracaju, quem cuida dos CRAS é a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc), que possibilita a concretização de ações como fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, ampliação do acesso a políticas públicas e fortalecimento da autonomia do jovem, além do estímulo ao seu protagonismo social, por meio do ProJovem Adolescente.
De acordo com a gerente de ações socioeducativas voltadas para crianças e adolescentes da Semasc, Valéria Feitosa, em 2008 o ProJovem Adolescente atingiu 1.275 jovens. "Para participar do Programa, os adolescentes devem integrar famílias beneficiadas pelo Bolsa Família ou ser egressos de programas e serviços de Proteção Social Especial. Eles também devem ter entre 15 e 17 anos de idade", informa.
Atividades
Ela conta que quem participa do Programa usufrui de oficinas de teatro, dança e música, além de praticar esportes, como futebol e capoeira. Também são trabalhadas relações interpessoais, utilizando principalmente temas como sexualidade, saúde e meio ambiente. Na capital sergipana o bairro com maior número de atendidos é o Santa Maria.
No entanto, adolescentes de qualquer localidade podem participar da iniciativa, desde que se enquadrem nos critérios para inserção no programa. "Além da faixa etária exigida, de 15 a 17 anos, ele tem que residir na área atendida e procurar o CRAS do seu bairro. Lá, a equipe do Programa de Atenção Integral à Família faz o atendimento e procura inserir o jovem no serviço", explica.
Ciclos
O ProJovem Adolescente está organizado em dois ciclos anuais, cada um com 600 horas. O primeiro deles tem por finalidade propiciar conhecimentos sobre cultura, direitos humanos e socioassistenciais, esporte e lazer, saúde e trabalho, além de valorizar a reflexão sobre valores éticos.Já o segundo, que em Aracaju deve ser colocado em prática a partir de 2009, aprofunda a orientação e formação para o mercado de trabalho, promove a inclusão digital e amplia os conhecimentos do primeiro ciclo.
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