Para ter acesso ao internamento na rede hospitalar, o paciente não precisa mais apresentar os créditos de sangue cobrados anteriormente. Agora, basta que ele encaminhe seus doadores ao Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose) e se dirija ao hospital.
“Estamos seguindo as diretrizes que regem o Sistema Único de Saúde (SUS), dando acessibilidade e equidade à população”, informa Mariamália Andrade, coordenadora técnica do Hemose. “Com isso, o paciente não corre o risco de ter a cirurgia adiada”, acrescenta.
Para garantir o estoque permanente do hemocentro, a equipe de captação tem feito um trabalho preventivo. “Nosso telemarketing está constantemente ligando para doadores e empresas parceiras, para que não falte sangue”, diz a coordenadora, reforçando que há uma dificuldade em conseguir doadores de sangue com fator RH negativo. “Esta é uma realidade de todos os hemocentros do país”.
De acordo com ela, o Centro de Hemoterapia vem funcionando inclusive aos sábados, para reforçar o estoque. A medida foi tomada desde o início da Fundação de Saúde Parreiras Horta (FSPH), responsável pelo gerenciamento do Hemose, Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) e Serviço de Verificação de Óbito.
Doadores
O Hemose recebe diariamente cerca de 120 pessoas, mas nem todas elas estão aptas para doar sangue. O primeiro passo é fazer o cadastro. Depois, cada possível doador passa pela pré-triagem e triagem clínica. “Alguns podem não estar habilitados no momento da triagem, para se tornar um doador naquele momento específico”, explica Mariamália Andrade.
Esse trabalho é feito pelos profissionais de saúde de nível superior qualificados, capacitados e conhecedores da norma hemoterápica, sob supervisão médica, conforme preconiza a legislação específica. A coordenadora do hemocentro informa ainda que o trabalho começa às 7h e vai até as 17h, de segunda a sexta-feira, e das 8h às 12h aos sábados.
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