A Fundação Renascer apresentou ao Sindicato dos Agentes de Segurança e Funcionários da Fundação Renascer (Sindasf) na última terça-feira, 2, seu Plano de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA). A reunião, que aconteceu na sede da Fundação, teve a participação dos presidentes da Renascer, Gicelmo Albuquerque, do Sindasf, Eziel Oliveira, e técnicos em segurança no trabalho. O programa - que é estabelecido pela Norma Regulamentadora (NR-9) da Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalho, do Ministério do Trabalho – define as ações a serem desenvolvidas durante o ano para garantir a preservação da saúde e integridade dos agentes de medidas socioeducativas e demais servidores da Renascer, levando em conta os locais de trabalho.
Na oportunidade, também foram mostrados Equipamentos de Proteção Individual (EPI), a exemplo de escudo, capacete e tonfa (cassetete) que estão sendo adquiridos pela instituição para dar suporte ao trabalho nas unidades socioeducativas. De acordo com Gicelmo Albuquerque, o Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social (Seides) e da Fundação Renascer, tem se empenhado em dar celeridade à aquisição dos equipamentos. No entanto, a dificuldade tem sido encontrar o material com as especificações necessárias e o devido Certificado de Aferição.
“Nosso interesse é prestar um serviço de qualidade”, disse Gicelmo, lembrando que a Fundação tem procurado, em conjunto com a categoria, através do sindicato, encontrar soluções para os problemas relacionados à segurança. O presidente da Fundação lembrou que o PPRA também engloba questões relacionadas aos Equipamentos de Proteção Individual e à medicina social e ocupacional. “Estamos discutindo inicialmente a compra dos equipamentos, até porque este é nosso primeiro contato formal com o sindicato após a greve. Com isso, os servidores e a sociedade só têm a ganhar”, afirmou.
O presidente do Sindasf, Eziel Oliveira, ressaltou a importância de se trabalhar em conjunto com a Fundação para estruturar a segurança nas unidades socioeducativas e considerou proveitoso o encontro. “Tenho visto que há interesse por parte do Governo Estado em resolver esses problemas, embora tenha esbarrado agora em questões burocráticas”, disse Eziel, enfatizando que a secretária de Estado da Inclusão, Maria Luci Silva, tem sido sensível em resolver as questões estruturais. “Ela [a secretária] demonstra que está fazendo o máximo para resolver tudo isso”, concluiu.
Participaram da reunião, que além de discutir o PPRA, também buscou alternativas para estruturação da segurança nas unidades, o coordenador Jurídico da Fundação Renascer, Marlos Bulhões, a diretora Operacional, Munique Oliveira, a diretora administrativa e financeira, Maria José Santana, e os técnicos em Segurança do Trabalho, Fabiana Souza, Fábio Pereira e Elisângela Nascimento, além dos representantes do Sindasf Carlos Alberto e Wagner Azevedo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário