O Governo do Estado lança nesta sexta-feira, 19, O “Prosperar”, a segunda fase do programa de Combate à Pobreza Rural. O programa visa atender projetos produtivos de geração de emprego e renda focada nas cadeias produtivas identificadas durante a consulta popular no Planejamento Participativo de Sergipe. O lançamento acontece às 9h, no Parque Augusto Franco (Parque da Sementeira), com a presença do governador do Estado, Marcelo Déda.
O programa é resultado do acordo de empréstimo internacional com o Banco Mundial e vai atender 20 mil famílias com o financiamento de 800 projetos comunitários, totalizando um investimento da ordem de R$ 51 milhões.
Inicialmente serão atendidas cerca de cinco mil famílias, em 35 municípios, com 90 projetos, entre entrega de tratores e de empreendimentos como sistemas de distribuição de água, cisternas, instrumentos musicais, entreposto e equipamentos de pesca, além de projeto de caprinocultura. De acordo com Carlos Hermínio, diretor-presidente da Pronese, esses projetos procuram incentivar as comunidades nas áreas mais pobres do Estado contribuindo para o aumento do Índice de Desenvolvimento Humano – IDH dos municípios e comunidades.
Serão contemplados com o programa, os 71 municípios que compõem os territórios sergipanos, exceto os que integram da região metropolitana de Aracaju (Aracaju, Barra dos Coqueiros, São Cristóvão e Nossa Senhora do Socorro), sendo que os 41 municípios mais pobres, ou seja, que tem IDH menor que 0,623, receberão 70 % dos recursos alocados para o financiamento de projetos comunitários e os outros 30 municípios ficarão com 30% dos recursos.
Os projetos beneficiados pelo programa são selecionados pelos conselhos municipais, podendo também atender sedes municipais com população inferior a 7.500 habitantes. A prioridade, no entanto, é para jovens, mulheres, índios e quilombolas de todos os territórios sergipanos.
“O fortalecimento dos conselhos municipais foi fundamental para o desenvolvimento desses projetos, pois congrega todas as associações comunitárias e representa o fórum de discussões das comunidades municipais”, disse Carlos Hermínio. Segundo ele, cada uma elege suas prioridades e leva aos conselhos, que por sua vez, elaboram o plano de ação onde são verificadas as demandas de interesse do município.
O diretor-presidente ressaltou que a partir de um processo de prioridades serão selecionados os projetos que geram emprego e renda de forma sustentável para a comunidade acompanhado de ações de proteção ou recuperação ambiental, com garantia de defesa, proteção e valorização do meio ambiente.
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