quinta-feira, 9 de julho de 2009

CIDADE - Negociações em torno do aterro sanitário avançam

As negociações em torno da implantação de um aterro sanitário consorciado entre os municípios que integram a Grande Aracaju avançam a cada nova reunião. Mais uma vez o prefeito da capital, Edvaldo Nogueira, convocou os prefeitos de Nossa Senhora do Socorro, Fábio Henrique, e de São Cristóvão, Alex Rocha, para buscar uma solução conjunta ao destino final do lixo. O encontro aconteceu na tarde desta terça-feira, dia 7, no Centro Administrativo Aloísio Campos.

Os entendimentos em torno de questões estruturais e de localização estão praticamente definidos, mas os prefeitos ainda buscam um consenso em relação ao volume de investimentos que caberá a cada um no projeto e na execução da obra. "A necessidade de formar um consórcio metropolitano para melhorar o destino final dos resíduos sólidos é prioridade para nós que comandamos as maiores cidades de Sergipe. Falta apenas consensuar alguns aspectos para viabilizar a implantação", comentou Edvaldo Nogueira.

Segundo Fábio Henrique, o processo de discussão está sendo marcado pela cooperação e engajamento mútuos. "Tivemos mais uma conversa hoje, sequenciando esse entendimento que é exatamente a implantação do aterro e a divisão dos curtos. Cada prefeito está defendendo o interesse do seu município, mas tenho absoluta convicção de que vamos chegar a um acordo para que, o mais rápido possível, possamos resolver esse grave problema que a aflige Aracaju, Socorro e São Cristóvão".

Compromisso

Para Alex Rocha, o compromisso dos gestores públicos municipais tem sido decisivo para o êxito das negociações. "Essa avaliação é fruto de várias audiências públicas que tivemos no Ministério Público Federal. O prefeito Edvaldo Nogueira demonstrou estar muito preocupado com a questão e estamos buscando uma definição para que cada município entre com uma parcela para construirmos o aterro em Socorro, que tem mais áreas disponíveis para tanto", afirmou.

As reuniões entre os prefeitos da Grande Aracaju para tratar do aterro sanitário consorciado começaram a acontecer desde o mês de março deste ano. Na ocasião, ficou acertado que os gestores públicos da capital, de São Cristóvão, Socorro e Barra dos Coqueiros passariam a manter reuniões periódicas para debater o assunto e montariam um grupo de trabalho formado por técnicos para discutir todos os aspectos envolvidos.

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