terça-feira, 14 de julho de 2009

FORMOL - Vigilância Sanitária informa a proibição da venda de formol

A Coordenação de Vigilância Sanitária (Covisa) da Secretaria de Estado da Saúde (SES) informa que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda de formol (formoldeído a 37%) em drogarias, farmácias, supermercados, lojas de conveniência, armazéns e empórios, conforme a Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) 36 de 17 de junho deste ano. A medida foi adotada por causa do uso inadequado deste produto em procedimentos de estética.
De acordo com Cristiane Costa, gerente de medicamentos, cosméticos e saneantes da Covisa da SES, o formol vinha sendo utilizado indiscriminadamente em procedimentos popularmente conhecidos como ‘escova progressiva’, com a finalidade de alisar os cabelos, acarretando sérios riscos à saúde. “A adulteração de produtos cosméticos, com adição de formol, por exemplo, já é considerado crime hediondo e as penas previstas são de um a dez anos de prisão de acordo com a Lei 6437”, disse a gerente.
Segundo ela, os estabelecimentos compreendidos pela resolução terão o prazo de 180 dias para devolver o produto ao fabricante. “Somente as formulações industrializadas que tem o formol a 0,2% são permitidos e servem para conservar produtos”, informou Cristiane acrescentando que o uso indevido do formol causa diversos riscos à saúde.
“Por exemplo, atinge as vias respiratórias, provoca coceira, irritação, queimadura, inchaço, queda do cabelo, danos à córnea, falta de ar, dor de cabeça, câncer no nariz, faringe, laringe, traqueia e brônquios, podendo levar até a morte”, advertiu a gerente.
Atenção
Para o uso correto de um alisante de cabelo a Anvisa recomenda ao profissional e ao consumidor a conferência, antes da compra, do número de registro na Anvisa/MS, que se inicia com o dígito 2 e pode ter 9 ou 13 dígitos. Para confirmar se o produto está registrado regularmente, basta consultar o site da Anvisa: http://www.anvisa.gov.br, no menu: Serviços/Consultas a Banco de Dados/Cosméticos e realizar uma pesquisa, verificando o modo de uso, o prazo de validade, as advertências e restrições de uso, se o produto é indicado para uso profissional. A Anvisa aconselha ainda que sejam seguidas as orientações do fabricante.
* Com informações da Anvisa

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