“O Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE) é a unidade hospitalar de referência do Ministério da Saúde em Sergipe para o atendimento e internação de pacientes com Influenza A e está preparado para receber os pacientes suspeitos da nova gripe”. A afirmação é do diretor do HUSE, Márcio Barretto, acrescentando que é importante a população saber que a capacidade de matar deste novo vírus da gripe não é maior do que a da gripe comum.
O diretor destacou que o Huse tem uma equipe de infectologistas de plantão 24 horas, todos os dias da semana, aptos a atender os pacientes suspeitos encaminhados, coletando amostras para exames e decidindo sobre a necessidade do uso do antiviral e da internação. “A estrutura ainda conta com três quartos de isolamento permanentemente disponíveis para a internação e antivirais para tratamento imediato”, enfatizou Barretto.
Todo paciente suspeito de estar doente pelo vírus da nova gripe deve ser encaminhado para a Unidade de Atendimento à Influenza A, na Ala 700 do HUSE, após contato com o telefone do Plantão da Ouvidoria (0800 286 3000), que funciona das 7 horas às 18 horas.
Sintomas
Deve ser suspeito de estar com a Influenza A o indivíduo que apresentar febre de pelo menos 37.5 graus, mais tosse ou dor de garganta, ter chegado de viagem ao exterior a menos de 7 dias ou ter estado em contato próximo com pacientes com Influenza A, confirmada ou suspeita. Qualquer pessoa com estas características deve colocar uma máscara cirúrgica e procurar ou ser encaminhado para atendimento especializado na Unidade de Atendimento à Influenza do HUSE.
“É importante salientar que não há razão para pânico, apenas para precauções. Nós sabemos que com a chegada das férias, do inverno e do aumento de viagens de brasileiros para a Argentina e o Chile, o número de casos da nova gripe Influenza A vem aumentando expressivamente em nosso país. Em Sergipe, os casos suspeitos também estão aumentando, de modo que é preciso reforçar os esforços e a atenção de todos para que se consiga bloquear a disseminação do vírus na população e reduzir os potenciais danos que esta pandemia poderá causar”, concluiu Márcio Barretto.
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