segunda-feira, 20 de julho de 2009

PRE-NATAL - Serviço de pré-natal em Aracaju é realizado de forma organizada

O sonho materno da maioria das mulheres é valorizado pela Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA). Os cuidados com a mãe eo bebê são levados um sério pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que possui um serviço de pré-natal organizado e facilmente acessado pelas gestantes.
Embora os serviços de pré-natal estejam disponíveis para toda gestante e os recursos técnicos e profissionais sejam qualificados, ainda é insuficiente o interesse de algumas mulheres em procurar como unidades de saúde para o acompanhamento da gravidez. "Cerca de 70% das gestantes que usam o Sistema Único de Saúde [SUS] in Aracaju fazem o pré-natal. Esse é um número que precisa ser aumentado", informa uma coordenadora do Programa Municipal de Saúde da Mulher, Cristiani Ludmilla.

Mulheres grávidas que não realizam o pré-natal estão suscetíveis uma vários riscos de saúde. Entre estes uma sífilis congênita. A doença é resultado da transmissão doTreponema pallidum, Presente no sangue da gestante infectada. O microorganismo pode ser transmitido para o bebê por via transplacentária.

Dados estatísticos mostram que, nos últimos dez anos, Aracaju registrou 184 casos de sífilis em mulheres gestantes; e em 253 recém-nascidos. Para o coordenador do Programa Municipal de DST / Aids, Eudes Barroso, o número expressivo também reflete uma melhoria nenhum diagnóstico da enfermidade."Quando ampliamos como ações de Vigilância em Saúde, é normal que mais casos apareçam. O que observamos é uma redução dos casos de sífilis em criança e um crescimento entre as gestantes, refletindo num diagnóstico mais precoce dos casos, com tratamento adequado.

Acompanhamento
Na Rede de Atenção Básica (Reab), enquanto 43 Unidades de Saúde da Família (USFS) realizam consultas rotineiras com médicos e enfermeiros. Isso significa que em todas as comunidades da capital uma gestante pode ser acompanhada bem perto de casa, podendo realizar sete ou mais consultas de pré-natal. O Ministério da Saúde preconiza que durante a gestação a mulher percebe o mínimo de seis consultas de pré-natal e 01 pós-parto. Além disso, nas USFS são desenvolvidas atividades educativas que versam sobre aleitamento materno e cuidados com o recém-nascido.
Ainda como parte das atividades do pré-natal, o 'Mamãe coruja ", que funciona no Centro de Especialidades Médicas (Cemar) Siqueira Campos, promove o acompanhamento laboratorial das gestantes. O 'cardápio' de exames envolve análises bioquímicas e sorológicas, dentre elas o diagnóstico de HIV e outros agravos que o MS não obriga, mas que disponibiliza Aracaju: como é o caso da Toxoplasmose e rubéola.

De acordo com Cristiani Ludmila, apesar da organização e Disponibilização de serviços com qualidade, ainda existem alguns problemas que precisam ser resolvidos. "Muitas mulheres não se preocupam em fazer o pré-natal. Algumas delas fazem pela metade e outras chegam muito tarde nas unidades", explica.

Cristiani Ludmila alerta que, quanto mais cedo o pré-natal começar a ser feito e houver envolvimento do parceiro nas consultas de acompanhamento da gestação - pelo menos a realização do exame de pesquisa da sífilis -, melhor será a capacidade de minimizar riscos para mãe e Filho.

Para atrair cada vez mais a atenção das pessoas sobre a necessidade do pré-natal, um SMS realiza atividades de capacitação e pactuação com os profissionais das redes assistenciais. "Já fizemos com os agentes de saúde, por exemplo. Como conhecedores da comunidade onde moram e trabalham, eles são bastante importantes nesse processo, uma vez que fazem uma ponte com uma USF do cidadão", observa uma coordenadora do Programa Saúde da Mulher.

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